Em nossa terceira aula do curso avançado para virgens desesperados, falaremos sobre um tema fundamental quase nunca abordado: a escolha do lugar onde deverá acontecer o seu primeiro be-bop-a-lula. E, prosseguindo com dicas que você só encontra aqui, alguns comentários úteis sobre o funcionamento do tipililim e da lelé.
A escolha do lugar
Digamos que você já se embolou litruz com a menine ou menine e só está faltando mesmo rolar o be-bop-a-lula. A próxima decisão a ser tomada é: onde rolará o zéguizo? Qual o melhor lugar para sua primeira vez? Existem diversas opções, e falaremos das principais agora.
Casa de amigo
Opção complicada. Depende muito do amigo. Ele é confiável? É meio imaturo e poderia te sacanear? É meio retardado ou avoado, e provavelmente te meteria em roubada? É discreto? Sabe guardar segredo? Pense bem antes de escolher esta opção. O ideal é que seja seu melhor amigo/amiga. Não caia na besteira de combinar algo assim com alguém que você tem pouco contato só porque a figura mora numa casa linda, com piscina e sauna, e, depois que você já tá lá, no maior lóvi, os donos da casa chegam de surpresa acendendo a luz, ou a empregada evangélica abre a porta e tenta exorcizar vocês, ou chega o irmão mais velho de 120 kg lutador de jiu-jitsu.
Sua casa
Essa opção pode ser boa, mas também depende. Uma vez tomada a decisão de que pode ser na sua casa, existem quatro situações básicas. Vamos a elas.
1. Aproveitando a ausência dos pais
É uma das melhores opções, se a ausência for garantida e prolongada. Aproveitar que os pais foram ao cinema ou ao teatro é mico. Arriscado demais. O projetor pode dar problema, o protagonista da peça pode ter um piripaque, eles voltam mais cedo e adeus primeira vez, adeus mesada, adeus playstation novo. Prefira uma viagem em que seus pais vão para Campos de Jordão ou Águas de Lindóia num fim de semana, uma viagem mais longa tipo segunda lua-de-mel, ou miséria parecida.
2. Com os pais em casa mesmo
Aí é desespero. Não recomendamos, mas também não achamos de todo má idéia. É mais excitante, com gosto de aventura, e pode até dar certo. Vai ter de ser mais silencioso, talvez mais corrido, e, é claro, você tem de ter a liberdade de trancar seu quarto por dentro. Se divide o quarto com irmão ou irmã, só rola se eles estão fora. As menines fãs de lelés levam vantagem, porque entre elas é muito mais fácil marcar de dormirem juntas, e aí, na calada da noite, já foi. Se forem dois menines, também não é incomum marcarem de dormir na casa do outro, e tals, e, vapo! O mais complicado é um casalzinho hetero conseguir se trancar num quarto, de dia ou de noite, com pai ou mãe presentes. Mas se você encontrar um jeito, colhega, será uma primeira vez memorável.
3. Você divide apê com amigos
Podia ser melhor, você ocupando o espaço sozinho, mas já é bem bom. Pode rolar numa boa. Depende mais dos amigos ou amigas miseráveis com quem você divide. Têm cabeça boa? São lecaus? Ou são cheios de frescura, dedo-duros, preconceituosos, borderline, esquizóides, loucodocudeles/delas? Se você tem seu próprio quarto e eles são confiáveis, não tem por que não aproveitar. Mas o ideal é pedir para saírem e voltarem bem tarde (se vocês tiverem essa cumplicidade toda), ou esperar que eles estejam viajando.
4. Você mora sozinho
Recomendação única: sijooooooga.
Motel
De longe, a mais tranqüila e recomendável do ponto de vista dos riscos e do conforto (supondo que você seja maior de idade, é claro), porque a miséria toda já foi construída pra facilitar sua vida. Se estiver de carro, então, é o paraíso. Para virgens, o aparato todo pode assustar na primeira vez (muito espelho, muito brilho, muito clima), você ficar ansioso/ansiosa, meio se cobrando desempenho à altura do ambiente (afinal, é outra produção e investimento). Mas, um dia, você vai acabar entrando num; podendo começar logo, eu acho que perde em romantismo, mas é zéguizi pacaráleo.
Carro
Zuuuper romântico, extremamente cinematográfico… mas nem de longe a melhor opção pra primeira vez. Sugerimos só recorrer ao tradicionalíssimo be-bop-a-lula no fuscão ou no possante do seu pai se não tiver outro jeito, tipo se a coisa começar a pegar fogo ali mesmo e você achar que vai perder a chance se tentar ir para outro lugar. Fora isso, prefira as opções acima. Vocês ainda correm o risco de serem presos, se for em lugar público, ou assaltados, se for em lugar deserto. Não tendo outro jeito, prefira o banco de trás; a alavanca de câmbio é inimiga do be-bop-a-lula entre quatro portas.
Escola
É um risco diferente para menines e menines. Os menines, se forem pegos com outro menine no laboratório de química praticando física de partículas, certamente serão suspensos e provavelmente até expulsos. Os menines que forem pegos com uma menine praticando educação zeguizual na biblioteca às escuras podem até acabar com uma fama positiva de pegadores e machões, mas se a lelé envolvida tiver irmão mais velho, o garanhão pode acabar com o olho roxo e o orgulho ferido. A menine que for pega atrás da cantina fazendo sanduíche de lulu com a lelé dela vai virar a puatdabucets da escola, mesmo que não seja, e, por fim, as menines que forem pegas se atracando litruz no almoxarifado, entre vassouras e esfregões, poderão também ser suspensas, talvez expulsas, ter sérios problemas em casa, etc.
Primeira vez na escola? O Lan House não recomenda. Deixa pra fazer na faculdade! hihihi
Casa abandonada
Saycu. Higiene e conforto são fundamentais, e você não é gato/gata vira-lata.
Terreno baldio
Tá loca? Tá maluco? Bebeu? Bom, se bebeu… ah, mew… nem de porre, saycu.
* * *
OK. Uma vez escolhido o lugar, é a hora que todos esperavam: a prática. Vamos a ela:
Tipililim preguiçoso
Assistindo aos vídeos pornôs miseráveis a que você está acostumado, já pode ter lhe ocorrido que o lulu do zé lá às vezes demora muito a bater continência. Na sua cabeça, se fosse com você, mew… a barraquinha da brinks ficaria armada num pulo só.
- Nada. A mesma coisa pode acontecer com você. Depois que passa a euforia inicial da pegação com a menine ou menine, é comum que o lulu comece a ficar bobão se não estiver recebendo um estímulo mais direto, tipo um cafuné safadenho da brinks.
- Estar bêbado, ou ansioso litruz, e também quando o parceiro ou parceira não for muito competente no cafuné do tipililim, tudo isso pode fazer o seu joão-bobo demorar mais a bater continência.
- Assim que o menine pára pra vestir o capotinho de borracha, o lulu pode começar a ficar meio bobinho novamente, e o menine será obrigado a fazer um auto-cafuné para deixá-lo beeeem atento de novo, senão complica pra entrar no túnel da brinks.
- Se a bazuquinha não estiver bem armadinha, será difícil convencê-la a entrar naquele túnel escuuuuro. O lulu vai dobrar, ou escapulir pra fora, não vai querer se meter lá de jeito nenhum. Porém, se mesmo meia-bomba você conseguir convencê-lo a penetrar o território escorregadio da brinks, pode ser bem mais fácil deixá-lo novamente bem pimpão: é só iniciar a dancinha mágica do be-bop-a-lula.
- Se o be-bop-a-lula não estiver sendo muito lecaus pro menine, ou ele se distrair com alguma coisa, ou acontecer alguma coisa que desvie sua atenção, pode começar a dar bobeira no lulu novamente, mesmo ele já estando dentro do túnel do amor. O negócio é estar presente de corpo, alma e brinks.
Encontrando a portinha
Você já pode ter ouvido alguma piadinha sobre isso antes. Sim, amigues e amigues, pode ser meio complicado encontrar a portinha da felicidade na menine. Mesmo que, visualmente, você saiba aonde deve encaminhar seu companheirinho da brinks, a portinha da lelé pode ser menor e mais apertadinha do que você pensa, e não vai ser muito fácil saber exatamente onde o lulu tem de botar a cabecinha dele pra espiar o que tem lá dentro.
- No papai-e-mamãe, é bastante óbvio onde o lulu tem de enfiar a cabecinha, mas, se o menine estiver tentando fazer isso em vôo cego, pode não acertar logo de primeira e ficar aquele vai-não-vai.
- Na posição do frango assado, a portinha da lelé fica um pouco mais pra cima do que você pensa.
- Quando a menine está em cima, de frente pro menine, o ângulo do túnel da brinks dela pode dificultar as coisas, e o menine não estará vendo direito o que está fazendo. O melhor é que ela guie o pobre lulu desorientado com a mão.
- Como eu disse mais acima, se o lulu estiver meio bobão, vai ser dificil convencê-lo a entrar lá: “Não vou, tenho meda!”.
- Se não estiver conseguindo fazer o lulu entrar onde deve, ele vai escorregar pra cá ou pra lá, e o menine pode pensar que conseguiu (tontinho!) por um ou dois segundos. Hohoho!
- Tudo isso é mais difícil se o lulu estiver devidamente agasalhado com a gola-rolê de borracha, porque ela diminui a sensibilidade e o menine sentirá menos facilmente onde está o quê.
A gola-rolê de borracha do tipililim
Antes de mais nada, permitam-me dizer que o menine deve sempre usar essa miséria, independentemente das verdades que eu digo abaixo. Todo mundo sabe o que pode acontecer se o menine não usar o capotinho de borracha da brinks. Você já deve ter ouvido gemza reclamando da camisinha, que ela corta a onda, que parece chupar bala com papel etc. E eu acho que é uma pena mesmo não ter outro jeito, porque ao natural é tão mais lecaus… Mas, c’est la vie. Paciência…
- O capotinho da brinks atrapalha, sim, a espontaneidade. Não dá pra passar numa boa das brinks preliminares para o be-bop-a-lula propriamente dito. O menine tem de parar tudo, se esticar pra pegar a miséria, abrir a poha do envelopinho (que, ainda mais na primeira vez, nunca abre fácil), e vestir o lulu direitinho. Por isso, enquanto ainda é virgem, vá treinando sozinho mesmo.
- Hoje em dia, tem capotinhos da brinks com cheiros e sabores melhores, mas, no geral, o cheiro não é bom e o gosto é saycu.
- Atrapalha a sensibilidade, algumas vezes ao ponto de você não ter a sensação exata de estar com seu lulu passeando no túnel da brinks. Mas tem uma vantagem aí: como diminui a sensibilidade, o menine pode conseguir manter a brinks toda por mais tempo, antes da bazuquinha disparar.
- Às vezes, quando o menine já está lá no túnel da brinks, indo e voltando todo alegrinho, o capotinho pode se entortar, dobrar ou amassar de uns jeitos estranhos e ficar uma sensação esquisita.
- A golinha-rolê de borracha do tipililim interrompe o fluxo natural das coisas depois que acaba o be-bop-a-lula. O menine tem de tirar o lulu, retirá-la com cuidado e jogá-la fora.
Suquinho de lelé
Hoje em dia, todo menine virgem, por mais mequetrefe que seja, sabe que a lelé produz um suquinho natural e, quando isso acontece, dizemos que a menine está “molhadinha”. Eu também tinha essa informação tão básica, mas acabei aprendendo alguns detalhezinhos sobre o tema, que pouca gente comenta.
- O suquinho de lelé pode “acabar” a certa altura dos acontecimentos e a menine ficar seca no meio do be-bop-a-lula; se isso acontecer, causará um incômodo.
- Se a menine ficar molhada demais – litruz, cataartz – durante o be-bop-a-lula, a coisa toda pode começar a deslizar tão fácil que o menine não vai sentir muita coisa. E se ela ficar muito seca (a famosa lelé-do-saara), também não fica lecaus pra nenhum dos dois.
- Se juntar quantidade suficiente do suquinho de lelé ali na área da brinks, ele vai ficar parecendo tipo vitamina de banana, ou um molhinho tipo maionese… hihihi! Às vezes, o menine termina o be-bop-a-lula e, quando retira o lulu e olha pra baixo, vê tipo uma mega-gotona de suquinho de lelé escorrendo.
- O suquinho pode escorrer na cama e deixar uma pocinha da brinks nos lençóis – essa pocinha deixa uma mancha esbranquiçada quando seca.
O disparo da bazuquinha
Pela sua vasta e invejável experiência assistindo vídeos pornôs, você pode se perguntar por que o zé lá tem às vezes de fazer auto-cafuné na bazuquinha dele por alguns minutos pra conseguir fazê-la disparar tiros da brinks. O menine, todo virgenzinho-do-cu-dele, pensa assim: “Se fosse eu, pfffffff, que mané auto-cafuné na bazuca: ia direto e reto no teto!”.
- Neca, colhega. A mesma coisa pode e deve acontecer com você na vida real. Às vezes, durante o zéguizo ou até mesmo no auto-be-bop-a-lula, você simplesmente não consegue fazer a miséria disparar. Se o auto-cafuné não estiver sendo bem feito, neca de funfar. Se o menine estiver ansioso demais para conseguir um be-bop-a-lula a todo custo, neca de funfar também.
- Existem, sim, os menines que terminam rápido demais e que têm de pensar na avó do menino espinhento da escola ou no fio ensebado que puxa a persiana da casa da tia solteira para não terminar tudo em 5 segundos. Mas também acontece do menine não conseguir nunca chegar ao be-bop-a-lula final. Nem todos os menines são rápidos no gatilho. Claro que isso acontece, mas a arma também pode emperrar e simplesmente se recusar a atirar.
- Em muitos casos, mesmo depois de armada, não é fácil disparar a pistolinha ou bazuquinha da brinks: é preciso encontrar o ritmo, a intensidade, o jeito, a profundidade, etc., mais adequadas pro menine. Isso não é automático, assim como o menine não pode pegar a própria bazuquinha e brincar com ela de qualquer maneira, que funfa sempre. Cada um faz do jeito que a bazuquinha dispara melhor.
- Do lado das menines, nem sempre elas querem aquelas intermináveis maratonas de zéguizo. Às vezes, ficam cansadinhas-do-cu-delas do menine ficar ali, tipo bonecão de posto, disco arranhado só no “nheco-nheco-nheco”, ainda mais se elas não estiverem sentindo nem cosquinha. Pode ser até que comecem a ficar secas e comece a doer. Também pode ser, por outro lado, que elas tenham um ou dois be-bop-a-lulas e pronto, já chega, foi. Às vezes, elas podem ficar satisfeitinhas-do-cu-delas com vinte minutinhos de zéguizo com emoção, e não precisar seguir adiante com a miséria toda.
Bem, menines. Estamos chegando ao final de nosso curso avançado para virgens desesperados. Em nosso próximo post, a conclusão da miséria toda, nossas considerações finais e, caso surjam muitas dúvidas e consultas, pensaremos em dar continuidade.
Aleléx
(Tradução e adaptação exclusivas do Lan House do Purgatório sobre The Virgin’s Guide)
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